
Como era sua vida religiosa antes de conhecer a mensagem profética da Bíblia?
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Nasci e cresci em um berço católico. Fui devota de Maria e extremamente dedicada na Igreja Católica (ICAR). Aos 18 anos, envolvi-me com o trabalho do padre Marcelo Rossi, no Santuário do Terço Bizantino, na capital paulista, que faz parte do Movimento de Renovação Carismática da ICAR. Ali dediquei cinco anos do meu trabalho e trabalhava na equipe que auxiliava diretamente o padre Marcelo. Fiz esse trabalho com muito amor e dedicação.
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Quando ocorreu o primeiro contato com a IASD?
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Em 2002, uma colega simpatizante da IASD me convidou para assistir uma reunião na casa de uma família adventista. Nessa reunião assistimos ao vídeo “Apocalipse: a Resposta”, do pastor Luís Gonçalves. Fiquei encantada com a mensagem profética e sua ligação com a pessoa de Jesus. E depois…Depois dessas reuniões semanais, resolvi fazer uma visita à IASD de Vila São José, zona sul de São Paulo. Nesse dia, alguém que estava sentado do meu lado comentou que o pastor Luís Gonçalves começaria uma série de conferências intitulada “Apocalipse: a Resposta”, dali a 15 dias, ali mesmo naquela igreja. Não tive dúvidas: decidi assistir às reuniões. Tive a clara percepção de que o Espírito Santo estava me guiando. Depois de quatro meses, ao fim da conferência, me decidi pelo batismo. Agora, meu conhecimento de Jesus era mais profundo e a mensagem profética deu-me uma base muito maior para crer na breve volta de Cristo. Meu batismo foi realizado no dia 21 de dezembro de 2002.
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Você enfrentou oposição para se desligar da ICAR?
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Com certeza. Não foi fácil. Cheguei no coordenador geral da equipe que trabalha com o Padre Marcelo e disse que não estava mais feliz em realizar aquele trabalho e desejava afastar-me. Ele logo foi perguntando o porquê da decisão. Tomei coragem e disse-lhe que agora eu estava realmente conhecendo a Jesus e a mensagem da Bíblia. Percebendo que minhas convicções eram sólidas ele me pediu para falar diretamente com o padre Marcelo. Ele, por sua vez, tentou dissuadir-me de todas as maneiras. Como demonstrei estar realmente decidida, ele apenas afirmou com um leve toque em minha cabeça: “Você é cabecinha dura mesmo, não é?” Depois disso, outros ainda tentaram me convencer dizendo que tinham feito uma lavagem cerebral em minha mente e que eu não deveria tomar essa decisão porque estaria abandonando Maria, mãe de Deus. Ouvi muitas acusações contra algumas doutrinas características da IASD e outras coisas do tipo. Fiquei um pouco magoada com tudo aquilo, mas não ao ponto de deixar de amar meus amigos que ainda trabalham lá, e outros ainda que saíram de lá mas continuam na ICAR.
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E sua família?
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Lá em casa, só eu sou batizada. Meu estilo de vida mudou e, às vezes, algumas dificuldades aparecem. Mas, mesmo meus pais e irmãos não entendendo muito bem minha decisão, eu ainda os amo muito, e não paro de orar por eles.
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Olhando agora para trás, como você avalia essa decisão?
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Foi a melhor decisão que tomei em minha vida. Não me arrependo nem um pouco disso. Hoje sou realmente feliz, tenho a certeza da volta de Cristo e espero me preparar cada vez mais para esse dia.
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Gostaria de deixar uma mensagem aos nossos irmãos católicos?
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Sim. Se vocês estão sentindo falta de algo mais sólido em termos de doutrina, se estão com fome e sede da Palavra de Deus, então eu os aconselho a estudar profundamente os livros de Daniel e Apocalipse e constatar que Deus tem um plano maravilhoso para restaurar este mundo e acabar com o mal. Há uma realidade muito melhor do que este mundo de pecado. E Deus em breve estará concretizando esse plano para todos os que estiverem preparados. Precisamos conhecer cada vez mais nosso Salvador Jesus por meio da Sua Palavra.
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